A cereja do sundae (e vice-versa)





Hoje, dia com jeito de qualquer, não pretendia escrever nada. Vazio acolchoado, tudo certo embaixo e em cima. Mas aconteceu um fato fora do corredor do tempo, efeito do vício de quebrar-me em partículas autônomas e criar poças de dispersão. Então, resolvi navegar, menos por querer deixar pó no branco do que pela
dificuldade em conviver com os silêncios povoados.
No meio de uma frase, descobri uma palavra. Um nova palavra do portugûes natal. Nada banal. Esquisita, cara de latim, lembrou-me doença de bicho.


HILOZOÍSMO
HI-LO-ZO-ÍS-MO
HILO-ZO-ÍSMO
HI-LO-ZOO-ISMO
HIIIII-LOO-ZOO-ÍÍÍSSS-MO
HILOZOÍSMO
HILOZOÍSMO
HILOZOÍSMO



Prazer, eu acho que você não o conhece. Este é o Hilozoísmo, aquele que se parece com as flores, com os cacos, com as pedras e com o câncer. Agora sim, ele está vivo.

Boa semana.













Comentários

Este comentário foi removido pelo autor.
Não só vale para divagar, pesquisar, e "curiosar", como para em momentos como quase-estes, e que assim como um surto psicossomático se faz, a arte criativa ganha. São domínios do orgânico e do psíquico. Reiterando: "Agora sim, ele está vivo."

=)
Anônimo disse…
que coisa mais linda... e agora? e eu que inocentemente passeava por esse blogue